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“A partir do momento que outros países oferecem ajuda buscando outras coisas, nós não vamos aceitar"

É do interesse da Venezuela proteger sua nação, afirma

Vanessa Chagas.

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BRASIL - Novamente, a 3ª sessão de debates comitê a comitê começa propondo nos primeiros 20 minutos posicionamento sobre as políticas públicas do país conhecido como contra os direitos humanos. Depois de 30 minutos, a venezuelana Vanessa Chagas responde aos delegados afirmando que o país se compromete com os direitos humanos da população. Também aponta que os direitos internacionais dos refugiados é um dos tópicos mais importantes e diz que pretende melhorar isso com ajuda dos países presentes.


Criticada pelo representante da Costa Rica, que acredita não haver aplicação de direitos humanos na Venezuela, já que é dominada por uma ditadura e apresenta insatisfação popular em relação ao governo, delegada Vanessa, diz compreender e afirma que apesar da situação delicada do seu país, há uma preocupação com o povo. Argumenta demonstrando preocupação com os ataques xenófobos recebidos pelos venezuelanos ao saírem do país.


Representante costarriquenho oferece ajuda a Venezuela, mas lembra novamente que houveram propostas anteriores não efetivadas por discordância entre Maduro e demais países.


Vanessa Chagas reconhece o debate em cima do posicionamento em relação aos direitos humanos pelo presidente da Venezuela, mas direciona que um dos fatores que influenciaram os conflitos, foram os valores nacionais: “Um posicionamento que a Venezuela tem muito forte, é que ela é contra o imperialismo e a imposição dele ao país; e a partir do momento que outros países oferecem ajuda buscando outras coisas, nós não vamos aceitar”.

João Victor rebate política imperialista citada, assim como Camilli responde as indiretas. Na ordem, representante da delegação russa, Anthony Gabriel oferece apoio e solta opinião sobre Maduro: “Presidente extremista e antidemocrático".


Vanessa discorda do comentário de Anthony, acreditando que há um equívoco referente a situação da Venezuela.


Camilli se mantém “firme” apoiando o país na crise de segurança que está passando, mas faz questão de dizer que não muda sua visão a respeito de Nicolás Maduro e que isso pode afetar o relacionamento acordado.


Já sem paciência, Vanessa Chagas, propõe começar a discutir ideias para solucionar os problemas ao invés de permanecerem insultando a sua delegação.


Delegada Camilli, sem se acanhar com o comentário, insiste que mesmo sendo uma visão extremista para os EUA, a única forma que vê uma melhora significativa e a longo prazo para os refugiados venezuelanos é através da intervenção no governo.


El Salvador

A representante de El Salvador, Maria Julia, se mostrou antenada na última sessão do dia, sendo bem direta, pediu explicações e posicionamentos de todos os senhores delegados para questões preocupantes do seu país. Apesar do tom pacífico e da discrição, notou-se alfinetadas à delegada Camilli Schmidt, dos Estados Unidos.


China e Espanha

O primeiro dia intenso de discussões do comitê ACNUR, terminou sem o comparecimento dos representantes da China e da Espanha. Ainda não houve pronunciamento.




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