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Tensão entre EUA e Venezuela toma conta da 2ª sessão da ACNUR


Com a paz selada entre EUA e Rússia nesta quarta (16), agora os EUA terá que se preocupar com a Venezuela.


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BRASIL - Em sua primeira fala após o discurso, representante da Venezuela,

Vanessa Chagas, em tentativa de conseguir compreensão dos delegados que compunham a mesa, compartilhou sem êxito as vulnerabilidades do país. Relembrando o seu discurso no qual disse que o contexto da pandemia agrava a situação dos refugiados, prosseguiu colocando em pauta o contexto da sua nação, no qual, responsabilizou, a potência mundial:


“O sistema de saúde da Venezuela é bem fraco e ele está enfrentando uma segunda onda. As tentativas de enfraquecer Maduro, que já vem acontecendo a um tempo, prejudicam e intensificam essa crise humanitária, já que Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos permanece em uma posição de irracionalidade sobre a posse do presidente atual da Venezuela, Maduro.”.

Vanessa pediu que apoiassem o governo vezenuelano e propôs uma flexibilização das sanções impostas pelos EUA, segundo ela, as sanções americanas são um crime contra a humanidade.


Camilli Schmidt, delegada do país norte americano, se manifestou imediatamente, dizendo que as eleições de Maduro são consideradas, internacionalmente, antidemocratas e que os Estados Unidos, como um país democratico, de modo natural, tem conflitos por essas questões. Ainda, declarou que sua nação reconhece Juan Guaidó, presidente anterior a Maduro, como o real presidente e encerrou sua fala se mostrando contra a proposta feita anteriormente: “Os Estados Unidos não se encontra a disposição de ajudar completamente a Venezuela em relação a isso, uma vez que a Venezuela, com seu governo antidemocrata, desrespeita, primeiramente, os direitos humanos.”


João Victor, delegado da Costa Rica, com foco na falta dos direitos humanos no governo, se colocou a favor do posicionamento da delegada Camilli e reforçou o apoio a Juan Guaidó. Quanto à colaboração pedida pela delegada Vanessa Chagas, o delegado rebateu colocando a tentativa existente de aplicações políticas do governo brasileiro, do próprio governo dos EUA, entre outros governos, para ajudar a Venezuela, entretanto, negada por Maduro. “A justificativa de não apoio dos Estados Unidos tem precedentes”, finaliza.


Mais uma vez, a delegada Vanessa, defendeu a flexibilização das sanções para que seja possível enfrentar a segunda onda, assegurando que elas intensificam a crise humanitária. “Independente de posicionamentos políticos, é necessário sim, reconhecer que as sanções influenciam as compras de respiradores, máscaras, tanques de oxigênio e teste de detecção.” - assim, Vanessa, encaminha a discussão para a xenofobia em relação aos refugiados da Venezuela.


A delegada dos Estados Unidos respondeu:


“Uma vez que o refugiado venezuelano pisa em território ‘americano’, ele tem direito de se vacinar contra a COVID-19, mas uma vez que o governo de Maduro aceitar a ajuda dos EUA, o mesmo ajudará os venezuelanos que necessitam desses direitos e uma vez que não aceite, assim como, continue as apologias a violência contra os EUA, nós não seremos capazes de ofertar ajuda”.

Em temperaturas altas, neste momento a representante do país da américa do sul afirma que compreende as situações colocadas pela representação dos Estados Unidos, mas ressalta que Maduro está aberto a normalizar as relações e que o governo estadunidense opta por se manter irracional. Da mesma maneira, expressou o desejo de uma nova geopolítica que respeite a soberania das nações, mas que coexista com a paz, justiça e igualdade.


Em resposta às declarações de apoio ao ex-presidente Juan Guaidó, em tom resoluto, disse: “Já acabou!”.


A população acredita que a paz está ameaçada!


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